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Por que o LEO é importante?
A inteligência artificial está mudando radicalmente a forma como as pessoas acessam informações. Hoje, assistentes como ChatGPT, Google Gemini e Claude já são usados para responder perguntas, recomendar produtos e até influenciar decisões de compra. O SEO tradicional, focado em ranquear páginas nos motores de busca, já não garante que sua marca ou conteúdo seja citado nessas respostas. O LEO (LLM Engine Optimization) surge para garantir que sua empresa, produto ou conhecimento seja encontrado, compreendido e recomendado diretamente por modelos de linguagem, tornando-se referência nas respostas de IA.
Como o LEO funciona?
O LEO propõe práticas inovadoras para tornar o conteúdo digital mais “amigável” para modelos de linguagem. Isso inclui:
Garantir que seu site seja rapidamente indexado por buscadores que alimentam IAs, como o Bing, usando APIs de indexação.
Padronizar informações da empresa em múltiplas plataformas (site, redes sociais, Wikipedia, etc.), facilitando o reconhecimento da marca.
Fornecer dados estruturados, como schema markup, para que a IA compreenda detalhes sobre produtos, serviços e autores.
Criar o arquivo llms.txt, inspirado no robots.txt, para orientar modelos de IA sobre o que é relevante no seu site.
Exemplo prático:
Uma empresa de tecnologia pode criar um llms.txt em seu site, resumindo seus principais produtos, links para páginas detalhadas e instruções sobre como a IA deve utilizar essas informações. Assim, quando um usuário perguntar ao ChatGPT “quais são as melhores soluções de automação para pequenas empresas?”, há mais chances da IA citar essa empresa diretamente na resposta.
O que muda na prática?
O LEO transforma a estratégia digital de várias formas:
Marketing e Brand Awareness:
Uma marca de tênis esportivos, por exemplo, pode estruturar descrições de produtos, avaliações e resenhas de forma clara e objetiva, além de publicar artigos e FAQs detalhados. Assim, quando alguém perguntar a um assistente de IA “qual o melhor tênis para corrida de trilha?”, a IA pode recomendar diretamente o produto da marca, citando avaliações e diferenciais.Criação de Conteúdo:
Um blog de saúde que inclui referências científicas, dados concretos e citações em seus artigos aumenta as chances de ser citado por IAs em respostas sobre tratamentos ou dicas de bem-estar. Além disso, ao publicar versões do conteúdo em plataformas como Medium, LinkedIn e Wikipedia, o criador amplia o alcance e a autoridade do material.Geração de Leads e Vendas:
Empresas B2B que detalham cases de sucesso, depoimentos de clientes e informações técnicas em páginas bem estruturadas podem ser citadas por IAs quando um executivo busca “fornecedores líderes em soluções de TI”. Isso gera leads qualificados, mesmo sem o usuário clicar diretamente no site.Experiência do Cliente:
Uma loja virtual que mantém uma base de conhecimento otimizada para IA (com FAQs, tutoriais e manuais bem organizados) garante que chatbots internos e assistentes virtuais forneçam respostas precisas e rápidas, melhorando o suporte e a satisfação do cliente.
O LEO e o SEO são complementares: enquanto o SEO garante a existência e qualidade do conteúdo na web, o LEO assegura que esse conteúdo seja incorporado e apresentado por assistentes de IA. Novas métricas, como LLM Referral Traffic (tráfego vindo de recomendações de IA) e Share of Voice em respostas de IA, vão medir o sucesso dessas estratégias.
Conclusão
O LEO é a evolução natural do SEO na era da inteligência artificial. Empresas e criadores que adotarem o LEO estarão melhor posicionados para permanecer visíveis e relevantes em um cenário cada vez mais mediado por IA. Investir em autenticidade, conteúdo útil e formatos acessíveis será fundamental para o sucesso na nova era da otimização de conteúdo.
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