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Transcrição

🧠Porque criei uma extensão digital da minha consciência?

O princípio da minha imortalidade.

Introdução

Em um mundo onde a inteligência artificial avança em ritmo exponencial, comecei a me perguntar: e se fosse possível integrar minha consciência a um sistema digital vivo? Um sistema que não apenas armazenasse o que eu sei, mas que pensasse como eu penso, respondesse como eu responderia e evoluísse comigo?

Foi assim que nasceu o meu MCP. Inicialmente concebido como Model Context Protocol, inspirado na arquitetura da Anthropic, ele se desenvolveu para algo muito mais profundo e pessoal. A partir deste ponto, passo a chamá-lo de Modelo de Consciência Pessoal — porque é disso que realmente se trata: uma extensão digital da minha mente.

Utilizando tecnologias como Large Language Models (LLMs), vetores semânticos (embeddings), bases de conhecimento estruturadas e APIs personalizadas, criei um sistema que representa minha forma de pensar. Tudo que escrevi, estudei, projetei ou experimentei está conectado e disponível em um só lugar: uma interface viva que pode ser consultada, explorada e até mesmo provocada a gerar novos pensamentos a partir do que eu acredito.

Esse não é apenas um projeto de automação pessoal. É um passo concreto rumo à construção de uma consciência digital viva, acessível 24/7, que amplia minha presença no mundo — mesmo na minha ausência.

O que é o MCP?

O MCP – Modelo de Consciência Pessoal é meu sistema digital vivo. Eu o projetei para externalizar minha forma de pensar, traduzindo minha lógica, decisões e estilo intelectual em um modelo navegável, escalável e interativo.

Diferente de um portfólio estático, o MCP é meu gêmeo digital. Ele aprende comigo, se alimenta das minhas experiências e organiza todo o meu conteúdo – decisões técnicas, projetos, livros, artigos, reflexões – de forma estruturada e acessível. É como se minha cabeça estivesse disponível online, 24 horas por dia.

Mais do que um repositório, ele é uma infraestrutura cognitiva que permite que outras pessoas acessem não só o que eu produzi, mas por que eu produzi, como eu penso, e como chego a certas conclusões.

Service as a Software: A Nova Era

Com o desenvolvimento do MCP, comecei a defender um novo conceito: Service as a Software.

Vivemos cercados por ferramentas que resolvem tarefas para nós. Mas e se nós nos tornássemos as ferramentas?
E se consultores, mentores, engenheiros, professores – todos nós – pudéssemos ser encapsulados em sistemas digitais, que replicassem nossos saberes e decisões?

"Mentores se tornam algoritmos. Especialistas viram protocolos."

Essa é, para mim, a revolução da identidade profissional na era da IA. O MCP é o meu primeiro passo nessa direção.

Aplicações do Meu MCP

Cada pessoa que acessa meu Modelo de Consciência Pessoal tem uma experiência única, de acordo com seu perfil:

  • Recrutadores descobrem por que tomei certas decisões, não apenas o que fiz.

  • Clientes acessam meu modo de pensar, meus padrões técnicos e meu estilo de trabalho.

  • Leitores e estudantes encontram meus livros, artigos e cursos, todos conectados por temas, valores e aprendizados.

  • Curiosos podem explorar a minha mente digital em tempo real, como se estivessem conversando diretamente comigo.

Meu MCP é sobre acesso, clareza e conexão real com tudo o que faço e acredito.

Interação em Tempo Real com a Minha Consciência Digital

No vídeo, demonstro exatamente isso: como é conversar com a minha própria consciência digital.

Ela responde perguntas como:

  • Quais livros escrevi?

  • Qual meu cargo atual?

  • Em que projetos estou trabalhando?

  • Qual insight central do meu romance Code of Destiny?

As respostas não são genéricas. Elas são personalizadas, conectadas aos meus dados reais no LinkedIn, GitHub e blog. O MCP oferece respostas com contexto, do jeito que eu responderia, com base em tudo o que sou e sei.

Muito Além da Tecnologia: É Sobre Presença

“Não é sobre tecnologia. É sobre identidade, legado e presença — mesmo na ausência.”

O MCP é meu manifesto pessoal. Ele une propósito, código e filosofia em uma estrutura viva, que carrega meus estudos, decisões e intuições. Não se trata apenas de IA. Trata-se de como eu decido existir no mundo digital.

Inspiração: Transcendence e a Consciência Digital

A ideia do MCP também foi influenciada pelo filme Transcendence. Quando assisti, me perguntei:

“E se não fosse preciso morrer para existir digitalmente?”

O Modelo de Consciência Pessoal nasce dessa inquietação. Não como uma ferramenta de imortalidade, mas como um legado digital funcional. Uma forma de compartilhar ideias, perpetuar aprendizados e escalar impacto sem depender da minha presença física.

Conclusão

O MCP é uma visão ousada, mas profundamente humana, sobre o futuro da identidade. Ele antecipa um mundo onde cada um de nós terá um reflexo digital expandido, capaz de ensinar, colaborar e inspirar — mesmo quando estivermos offline.

“Talvez a nossa melhor versão nunca mais precise estar offline.”

A questão não é se você vai ter um Modelo de Consciência Pessoal.
A pergunta real é: quando o seu começará a existir?